domingo, 29 de janeiro de 2017

As PMEs e as Startups têm de ser como os Surfistas

Há muitos anos (mesmo antes da era digital) que os consumidores, para certas categorias de produtos, fazem pesquisa atenta e consultam vários fabricantes, ficando a conhecer as características dos produtos tão bem ou melhor do que um vulgar vendedor. Não se torna necessário indicar as categorias de produtos onde isto acontece, porque cada um de nós, como compradores, sabe quais são (e são cada vez mais as categorias onde se faz pesquisa). Também há já muitos anos que a necessidade de demonstração ou afirmação de estatuto (muito ligada até certo ponto ao chamado novo-riquismo) tornou-se menos importante do que o desejo de usufruir de bem-estar. Até já existe uma medida para isto (ROH - return on hapiness). Contudo, acontece que a importância da qualidade dos produtos e da relação preço/qualidade mantém-se com o mesmo ou maior significado que tinha no passado. Mantém-se também o significado do efeito da imagem de marca e constata-se que continuam a surgir novas marcas, com as muito grandes sempre a conseguir dominar. De facto, a partir de um nome com muita notoriedade criam-se (ou lançam-se no mercado) produtos e acessórios que são comercializados sob a égide dessa marca. Assim, conheça a seguir 12 Motivos para Internacionalizar uma PME com Marketing Digital. 


Mas a internacionalização (e a exportação) tornou-se mais complexa, porque as economias de alguns mercados europeus não se expandem, não podendo a Alemanha continuar a ser o único bom importador, enquanto Espanha, o nosso principal parceiro comercial, enfrenta problemas, e o Reino Unido tem o Brexit em curso e a médio prazo irão surgir alterações. Surge por isso a necessidade de experimentar o Marketing Digital, que já está a demonstrar que existem Os 4+1 Ps da Internacionalização

Também se podem planear e definir objectivos de internacionalização com o Marketing Digital, podendo o senhor empresário de PME fazer a experiência, consultando as "Duas Dicas" que lhe oferece a consultora Nível Horizontal. 

Finalmente, se já conhece o Inbound Marketing, uma técnica moderna de Marketing Digital, conheça as especificidades do Inbound Marketing Internacional, que poderá ajudar a PME encontrar e fidelizar novos clientes no exterior.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Do cliente passivo ao cliente activo na Exportação

Nos últimos anos tem-se desenvolvido imenso o Inbound Marketing, o Marketing de Conteúdo, o Marketing Digital, etc., com reflexos positivos na actividade de exportação e na internacionalização das PMEs. As empresas tradicionais, no sentido de ainda não utilizarem completamente as novas tecnologias, elas empurram de certo modo as mensagens e os produtos para os clientes (fazem o outbound marketing), mas com a Internet e todas as ferramentas de marketing que surgiram, incluindo as pesquisas e os motores de busca, as empresas são obrigadas a buscar os clientes mais cedo, a atraí-los para os seus negócios (isto é, têm-se que fazer o inbound marketing).

Uma empresa que faz o inbound marketing não trata os clientes como alvos passivos, mas como  participantes activos, puxa os clientes para a sua órbita gravitacional. Se não fizer isto, está a trabalhar só no curto prazo, porque o mercado está a mudar muito e rapidamente. Trabalhando apenas no curto prazo, a longo prazo tudo pode correr mal. Assim, como olhar o marketing Automation? Há vários aspectos que devem merecer a atenção das PMEs: (a) Ver qual a sua abordagem estratégica; (b) Analisar o caminho do comprador; (c) Ver quais são as fases da compra.

A maneira ideal de se preparar para exportar e crescer no mercado internacional em 2017, seria aprender o Marketing Digital, através de um curso interessante cujas inscrições têm 20% de desconto até 14 de Fevereiro: clique aqui para conhecer o curso. Os locais de realização são sobretudo no norte, destacando-se Aveiro, Coimbra, Leça da Palmeira, Marco de Canavezes, Porto, Vila do Conde e Viseu. Ao consultar o link do curso, ficará a saber a quem se destina, e são certamente os profissionais e empresários que lutam por alinhar as vendas com o marketing e que têm consciência que a forma de encarar o marketing internacional está a mudar, e não podem ficar sentados à espera que as coisas se resolvam de qualquer maneira, mas que pensam que têm de actuar para que elas se resolvam de modo eficaz. O curso dá uma visão sobre como construir uma plataforma de crescimento sustentado, alinhada com o consumidor da era digital. Um dos formadores é Fernando Coimbra Lopes da consultora Nível Horizontal, os outros são habituais colaboradores da mesma consultora, como José Carlos Pereira e Pedro Silva.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Exportar Vinhos de Marca nos Dias de Hoje

Óleo s/tela - Barcos Rabelos no Douro
Passada a época do Natal e do Fim de Ano, datas em que é maior o consumo de vinhos de marca e de qualidade, tem significado um "post" sobre este tema. Em Portugal, a produção de vinhos tem história, sendo o país reconhecido internacionalmente por ter excelentes regiões vinícolas, de norte a sul. No entanto, a região do Douro destaca-se em vários aspectos: (a) Históricos (foi objecto de Tratados, primeiro o de Windsor em 1386, mais tarde o de Methuen, em 1703); (b) Existência de empresas muito antigas, portuguesas e de origem britânica, salientando-se a Real Companhia Velha, fundada por D. José I no tempo do Marquês de Pombal em 1756, das outras destacam-se a Nieport, a Symington e a importância de várias Quintas, referindo-se a Associação Douro Family Estates DFE; (c) O terceiro aspecto é a existência de uma imagem de marca bem consolidada, o que em termos de marketing é essencial para desenvolver as vendas futuras.

O sector exportador tem um montante de vendas ao exterior próximo dos 50 mil milhões de euros (48,9 mil milhões em 2015), o que dá a Portugal a 9ª posição a nível mundial e uma quota superior a 2,5%. As exportações diversificam-se pelo mundo inteiro, sendo o número de mercados superior a 140 países de destino (143 em 2015). Com respeito à Região do Douro, trata-se da mais antiga região demarcada do mundo (desde 1756) e que ascendeu a património da humanidade pela Unesco há cerca de quinze anos (2001).

As vendas ao exterior seguem ainda o padrão tradicional, mas gradualmente tem-se assistido a um cada vez maior número de empresas que desenvolvem Websites, muitos dos quais proporcionam as vendas online, embora a percentagem de exportações por esta via seja ainda pouco significativa. É no sentido de motivar as exportações e a internacionalização pelas novas tecnologias, que se vão indicar vários temas bastando clicar para os conhecer: (1) Devo  adoptar novos modelos de internacionalização?; (2) Três segredos para a internacionalização nos dias de hoje; (3) Guia do marketing digital para a internacionalização; (4) Benchmarks - Ajuda ao cálculo de objectivos para 2017.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Calçado Português - A Tradição conta ou já não é o que era?

Um dos importantes sectores da exportação portuguesa, o calçado, representou 3,8% das exportações totais em 2015, enquanto as importações foram somente 1,1% do total de bens importados. É um sector tradicional, que conseguiu a excelência através da qualidade e do design. As exportações de calçado foram 1904,8 milhões de euros em 2015, contra 654,7 milhões de euros de importações, no mesmo ano.

Para avaliar como se encontra o sector neste momento, consulte através de um clique, os dados que se seguem. Ao consultar, poderá ver que as exportações de calçado foram quase dois mil milões de euros em 2015, perto de 4% do total exportado por Portugal. Poderá também verificar que, apesar das dificuldades que o sector enfrentou nos anos 90 e seguintes, devido em parte ao facto de a China se ter tornado membro da OMC no final de 2001, o calçado continua a ser uma das mais importantes actividades económicas em Portugal. Os principais mercados de exportação estão na Europa, mas os mais dinâmicos neste momento encontram-se entre os outros destinos, nomeadamente, EUA, China e Austrália, salientando-se também os dois europeus Polónia e Espanha, sendo de destacar este último, pela vizinhança e o interesse em manter.

O marketing do sector acompanhou as tendências internacionais, sobretudo no que se refere à criação de marcas e à importância do design na indústria, tendo as iniciativas da associação do sector (APICCAPS) registado um papel relevante.

Existem já muitas marcas de calçado português, podendo salientar-se, entre outras as "Fly London",  "Eureka", "Zilian", "Luís Onofre", etc. Trata-se em muitos casos do trabalho desenvolvido por estilistas e designers de moda, que se envolveram na indústria e na criação de marcas para exportação.

Finalmente, como o tempo não pára, se o senhor empresário de PME ainda não conhece a calculadora de objectivos para o seu marketing em 2017, pode ver aqui as 9 fases uma a uma.