Quando as economias estão frágeis voltamos aos mercados sólidos
Importa salientar que o comportamento económico deste mercado continua a ser condicionado pela cena política, que continua marcada pela grande diferença ideológica entre Democratas e Republicanos, a qual se manifesta na divisão do Congresso. Isto torna difíceis os compromissos políticos e muito complicada a passagem de legislação no Congresso em aspectos de grande importância para o país. Um obstáculo é que a maioria republicana continua a ser fortemente influenciada pelos republicanos ultra-conservadores ligados ao movimento anti-governamental “Tea Party”. Mas o que interessa salientar é a reacção da economia interna deste país, depois de os operadores de Wall Street terem conseguido travar seis dias consecutivos de perdas, após as medidas anunciadas pela China. Ora aconteceu que os investidores, segundo o Observador, tiveram motivos para ficar satisfeitos, porque os dados das encomendas de bens duradouros às fábricas dos EUA subiram 2% em Julho, apesar dos analistas terem projectado uma redução dessas encomendas.
Novo Paradigma no Marketing
Para além deste ambiente, o mercado enfrenta desafios, que já não são nada novos mas que muitas PME portuguesas ainda não estão preparadas para reagir com prontidão. Trata-se da mudança de paradigma no que refere ao marketing de exportação.
Números sobre o Online
Alguns números servem para elucidar a mudança que já começou há alguns anos e irá certamente continuar. O número de compradores digitais nos EUA, em milhões, tem progredido do seguinte modo: 2010 - 172,30 milhões; 2011 - 178,30; 2012 - 183,80; 2013 - 189,40; 2014 - 194,80; 2015 - 200,10; 2016 - 205,20; 2017 - 210,20 (Fonte: eMarketer - em 2013 são estimativas e a partir de 2014 previsões). A nível mundial, estes milhões de compradores digitais norte-americanos representam uma fatia substancial. No entanto, apesar de elevado, em relação ao mundo o mercado digital dos EUA não tem aumentado de peso, dado que outras regiões do mundo estão também a progredir a nível digital e tudo indica que este movimento alastre. Vejamos este exemplo: Percentagem do B2C e-commerce dos EUA em relação ao global: 2010 - 35,8%; 2011- 33,5%; 2012 - 31,5%; 2013 - 29,7%; 2014 - 27,8%; 2015 - 26,9%; 2016 - 26,3% (Fonte: ComScore). A percentagem é elevada, mas está a diminuir. Vejamos agora outro exemplo: Percentagem do B2C e-commerce da Ásia-Pacífico relativamente ao global: 2011 - 27,9%; 2012 - 30,5%; 2013 - 33,4%; 2014 - 36,5%; 2015 - 38,2%; 2016 - 39,7%. Pelo contrário, na Ásia-Pacífico o peso aumenta ano a ano (a Fonte é a mesma). Quer isto dizer que as PME portuguesas, como as dos outros países Ocidentais, devem preparar-se para acompanhar este movimento, uma vez que, a médio-longo prazo ficarão fora do marketing de exportação actual.
Inbound Marketing, SMarketing, CRM, Websites na Exportação
Quando se fala de e-commerce, tem que se falar de Marketing Digital, Inbound Marketing, SMarketing (marketing em fusão com vendas), CRM, Exportar com o Website, Páginas de Aterragem, Estratégia de Conteúdos, etc.
A consultora Nível Horizontal tem um célebre blog “Inspiring & Managing Change” com excelentes “posts”, como estes que se indicam a seguir: “O que é Inbound Marketing em Poucas Palavras - Exemplo”; “Começo de uma Nova Era do Marketing”; “Transforme a Feira num Verdadeiro Sucesso com Inbound Marketing”; “PME usam Tecnologia para serem Mais Globais - Diga SMarketing”; “Como Vender no Mar das Redes Sociais”; “Como Tornar Eficazes as Campanhas de Marketing na Economia da Atenção”; “Como fazer Páginas de Aterragem para Converter Visitantes”; “O que é CRM? Customer Relationship Management - Tão Simples e Tão Complicado”.