terça-feira, 23 de maio de 2017

Exportar para o Reino Unido pós-Brexit - O novo processo de vendas

Em Junho de 2016 o Reino Unido, em referendo, decidiu pelo Brexit. Começaram desde logo a surgir questões aos exportadores para o Reino Unido. As matérias de política irão certamente ser debatidas longamente, enquanto ao mesmo tempo os aspectos económicos se vão começar a sentir, sobretudo a médio prazo. O governo e as instituições competentes, nacionais, europeias e internacionais, irão dar toda a atenção aos temas que lhes dizem respeito. Por seu lado, as associações empresariais irão estar também muito atentas. Mas o que é da competência única dos empresários é a preparação do seu marketing. É o tema que este "post" vai abordar.


O mercado do Reino Unido tem uma população de 65,7 milhões de pessoas (2016) e uma previsão de 66 milhões para 2017. Acresce que, em 2016 (último ano completo disponível), o RU foi o quarto destino das exportações portuguesas de bens e serviços, tendo os primeiros três mercados sido Espanha, França e Alemanha. O "ranking" em 2015 deve ter-se aproximado muito deste, pelo que Portugal deve ter a preocupação de olhar para os seus principais mercados com realismo. Dado que Angola é um mercado em que a formação bruta de capital fixo passou dos dois dígitos há dois ou três anos, para menos de 6%, enquanto Espanha nem sempre tem boas uma previsões de crescimento e o ano passado até esteve em abrandamento económico, isto significa que não podem as empresas contar apenas com os restantes destinos europeus. Com o Brexit, há que pensar no marketing para a actividade futura no Reino Unido.


Vejamos o crescimento do PIB em Espanha: está a abrandar de 2,5% em 2015 para 2,0% em 2016 e 1,5% em 2017 (previsão). Por seu lado, em Angola, o crescimento do PIB continua bastante bom, mas a formação bruta de capital fixo passou de 13,3% em 2013 para os 5,6% previstos para 2016. Quanto às importações angolanas, estas estacionaram entre 2013 e 2014, e as exportações diminuíram um pouco entre esses anos. Em relação aos principais países fornecedores de Angola, a situação foi a seguinte: em 2013 o 1º fornecedor foi Portugal e o 2º foi a China; mas em 2014 a posição inverteu-se, o 1º foi a China e o 2º Portugal. Nos países clientes de Angola, quer em 2013 quer em 2014, o 1º cliente foi a China e o 2º foram os EUA. Assim, Espanha e Angola são destinos tradicionais para as exportações portuguesas que podem tornar-se difíceis. É por isso que as exportações para o RU são importantes, embora também se prevejam mais difíceis, não a curto prazo, mas a médio prazo.

Entrando nos números do comércio de Portugal com o RU, a situação é a seguinte: as exportações de bens e serviços para o RU em 2014 foram 6158,3 milhões de euros, as importações foram 3187,0 milhões de euros, a taxa de cobertura foi 193,2%. Mas as exportações só de bens foram em 2014 de 2939,0 milhões de euros, as importações foram de 1809,0 milhões de euros, a taxa de cobertura foi 162,5%.

Os principais grupos de produtos exportados para o RU em 2014, por ordem decrescente, foram máquinas e veículos 32,8% do total, vestuário 9,9%, metais comuns 7,2%, produtos alimentares (onde se incluem os vinhos) 6,9%, plásticos e borracha 6,2%, produtos químicos 5,7%. Este grande conjunto perfaz quase 70% do total exportado para o Reino Unido. Para terminar a parte dos números, refere-se que o acréscimo das exportações para o RU entre 2013 e 2014 foi 12,5% e o aumento entre 2014 (janeiro-julho) e 2015 (mesmo período) foi 13,8%. Ou seja, o andamento estava a ser favorável.

Mas o marketing das empresas que exportam para o Reino Unido tem que ter em atenção aspectos a que já davam relevo anteriormente, mas em que agora não poderão falhar. Um deles é a existência de uma marca que se promova em termos convencionais e online, sendo essencial que o marketing seja global. As vendas online só são necessárias como complemento, porque as vendas do produto a exportar têm que ter um distribuidor, que pode constituir-se sob a forma de parceria. A fim de poder analisar melhor o seu marketing do futuro para o Reino Unido, poderá contactar a consultora Nível Horizontal. Com esta consultora poderá impulsionar o seu negócio através de uma Agência de Inbound Marketing Certificada Hubspot, e poderá também apostar em 2017 nas Vendas Inbound em vez de Vendas Tradicionais, e poderá ainda utilizar outros meios de Marketing Digital avançado.

Também irá ter acesso a um processo de vendas facilitado, faça o link em o processo de vendas no seu bolso. Assim, se estiver numa feira de negócios, ou num telefonema em trânsito, ou numa reunião sobre qualquer assunto, pode fazer um intervalo e avançar com o seu processo de vendas. Tem que usar as novas tenologias para mudar o seu paradigma de marketing no Reino Unido, agora que o mercado será mais difícil.

sábado, 13 de maio de 2017

Será que os exportadores estão a admitir mudanças?

A Europa está a mudar os seus principais paradigmas, não só pelo trabalhoso Brexit, mas também por todo o relacionamento provável com os países da Ásia-Pacífico, como a China, a Índia e outros. Seria importante que a OMC prosseguisse o seu caminho no sentido de regular e manter estáveis as relações comerciais, dentro da tónica de evitar rupturas que podem surgir se os principais aspectos não forem acautelados.

Mas o que torna o comércio internacional cada vez mais um desafio não é apenas o tema da regulação ou falta dela, mas as novas tecnologias e redes sociais que vieram para ficar. Nesse sentido, passo a salientar um link sobre como fazer crescer um negócio de software em nichos de mercado, porque se trata de um sector inovador em Portugal, e que pode favorecer as vendas das PMEs.

Também todas as empresas ou, no mínimo, as empresas modernas, sabem que há que utilizar o marketing digital. Assim, vou destacar um link que apresenta 4 formas de fazer avançar as perspectivas no funil de compra através do marketing automation.

Por último, torna-se necessário não parar no tempo, por isso dou a conhecer vários exemplos inspiradores de Inbound Marketing, que deve guardar para sempre.