Publicado em 1973 |
Publicado em 1999 |
Harper Perenniel 2010 |
Como se sabe, começaram há alguns anos a surgir empresas com um estilo diferente, que aproveitam oportunidades de negócios e crescem muito rapidamente. São designadas "startups" e quando o crescimento é muito elevado chamam-se "gazelas" ou mesmo "super-gazelas". No entanto, não podemos esquecer a realidade estatística: entre 2010 e 2013, das novas empresas criadas (nascimento de empresas) sobreviveram 37,5% no final de 2013; das que sobreviveram, as sociedades representavam 68% e as individuais 30,4%. Também parece que a sobrevivência destas empresas é maior quando estão ligadas a um parque tecnológico ou incubadora de empresas, mas não é condição "sine qua non"; não basta a ligação da empresa ao parque tecnológico, é absolutamente necessário que a empresa fique em proximidade com o mercado e defina uma estratégia em bases sólidas e com um posicionamento próprio e sustentável. Esperemos que os dados de 2014 e 2015, sejam já mais optimistas.
Está a acontecer que muitas pessoas desempregadas ou com empregos precários estão a tomar a decisão de mudar de ramo de actividade, obtendo formação noutras áreas e também, como é sabido, muita gente procura emigrar. Ora acontece que também muitos pequenos e médios negócios ou PME, incluindo o pequeno comércio, receiam poder vir a encerrar, mas deveriam, em primeiro lugar, pensar em mudança. Uma das alternativas é procurar entrar na actividade exportadora ou diversificar para novos mercados se já estão a exportar. Por vezes, as PME hesitam ou levam demasiado tempo a tomar uma decisão, perdendo boas oportunidades para outros mais rápidos. Até aqui parece que se está a falar no óbvio. No entanto, o que pode ser novo é alertar para a necessidade de a PME analisar bem a sua área de negócio e ver se é uma área adequada ao tempo actual e com futuro, ou se o empresário deveria mudar de área de negócio ou mudar de estratégia na área em que está, desde modificar e melhorar o produto/marca, distribuição e promoção. Acresce que, tendo em conta que a Internet e as Redes Sociais já entraram no marketing das empresas, as PME deveriam analisar as possibilidades dos novos instrumentos que se encontram à sua disposição, a custos muito menores do que os do marketing tradicional ou convencional. A este respeito (e agora vem a parte prática), sugiro que consultem o post Exportar: Construir a Máquina de Marketing e Vendas do Futuro da consultora Nível Horizontal, que está especializada nas áreas de Inbound Marketing, CRM e SMarketing.
A propósito do tema "Small is Beautifull", recomendo também a página do Guardian, em que Madeleine Bunting (escritora inglesa e editora do Guardian) lamenta que esta ideia económica tenha sido esquecida. Considera também que algumas grandes ideias económicas dos anos sessenta e setenta foram completamente usurpadas e mesmo distorcidas pela expansão do consumismo. Este artigo, de 10 de Novembro de 2011, mantém-se actual, apesar de ter sido escrito há quatro anos.
Finalmente, recomendo o trabalho em curso no Iapmei sobre as PME, nomeadamente em termos de informação sobre A Inovação na PME Digital. Poderá consultar clicando na pme digital.
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