
Este raciocínio, funcionando para os consumidores, ou seja, “admitir que há excesso de informação e escassez de atenção”, pode funcionar também a nível da recepção de informação pelos empresários de PME. Por vezes, estes podem cair no erro de não ter agenda própria bem definida, passando muito tempo a aceitar sugestões de instituições financeiras, ou estatais, ou associativas ou mesmo outras, sem as filtrar. Da parte de instituições financeiras, é óbvio que elas promovem os seus produtos financeiros para os seus próprios fins e, claro, pensando em apoiar financeiramente os seus clientes PME, mas da parte de outras instituições é menos óbvio, pelo que o seu interesse pode ser também corporativo e não meramente para apoio dos empresários de PME. Importa, assim, filtrar, tanto quanto possível, o que é útil à estratégia e à agenda da PME. Por exemplo, tradicionalmente as missões comerciais e feiras nos mercados externos são sugeridas como opção de relevo para as PME. Por vezes, estas acabam por não aderir, por razões de análise custo-benefício e não debatem adequadamente outras opções. Aqui, vale a pena considerar na sua agenda própria outras opções mais modernas. É bom que o empresário de PME admita que “não está tudo inventado”. O pensamento “para quê fazer de novo se algo já foi inventado?” tem a sua utilidade, mas pode não corresponder à realidade. Existem tácticas para exportar quando as feiras não são opção. A Internet e o “inbound marketing”, conforme verá ao clicar a seguir, podem proporcionar a possibilidade de estar presente “naquela sua feira” 24 horas por dia, 365 dias por ano. É essencial a abertura de espírito para pensar diferente.
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