Existem autores que consideram que o marketing global é uma hipótese estratégica que dificilmente poderá ser seguido por PMEs. Isto porque a perspectiva de marketing global assenta na obtenção de economias de escala numa cultura de empresa fortemente internacional. Além disso, consideram que competir globalmente significa introduzir produtos, ao mesmo tempo, em vários mercados, por todo o mundo, e uma PME não possui recursos nem dimensão para o fazer. Acresce que as PMEs produzem geralmente produtos indiferenciados ou pouco diferenciados, pelo que esta hipótese estratégica reduz-se ainda mais. O marketing global estará então reservado às grandes empresas, segundo os autores do “Marketing Internacional” (Edições Sílabo, 2005). De acordo com os autores do referido livro, isto não significa que as PMEs, por não possuírem uma estratégia global, estejam condenadas a perder competitividade. Dão o exemplo da Alemanha, país de sucesso, com um tecido empresarial com muitas PMEs. Esse exemplo pode servir para que as PMEs portuguesas não percam o optimismo. Mas qual é o segredo da Alemanha? As suas PME encontram-se agrupadas em processos produtivos, funcionando como empresas satélite, fornecedoras dos grandes grupos que produzem bens de elevado valor acrescentado. Dão como exemplo desta situação os sectores automóvel, da electrónica e da electrotecnia. Assim, estas empresas, por si só, não produzem produtos globais, mas participam em conjunto com outras na sua concepção e fabrico.
No entanto, também relacionado com o marketing global, as PMEs podem especializar-se nos chamados nichos de mercado globais, que não são mais do que grupos restritos de pessoas que existem em quase todos os países como consumidores ou utilizadores de um determinado produto. Os autores do citado livro afirmam que, de uma forma geral, a “standardização” estará mais acessível às empresas de grande dimensão e com uma cultura mais voltada para o produto do que para a região. As PMEs deverão especializar-se em pequenos mercados, procurando adaptar os produtos às necessidades destes.
Passada uma década desde a análise no citado livro de Marketing Internacional, estamos na era digital, com ferramentas completamente inovadoras, podendo assim as PMEs exportadoras ter ao seu alcance muita informação, da qual vou hoje destacar um "Guia de Marketing Digital para a Internacionalização", da consultora Nível Horizontal (nho.pt).
No entanto, também relacionado com o marketing global, as PMEs podem especializar-se nos chamados nichos de mercado globais, que não são mais do que grupos restritos de pessoas que existem em quase todos os países como consumidores ou utilizadores de um determinado produto. Os autores do citado livro afirmam que, de uma forma geral, a “standardização” estará mais acessível às empresas de grande dimensão e com uma cultura mais voltada para o produto do que para a região. As PMEs deverão especializar-se em pequenos mercados, procurando adaptar os produtos às necessidades destes.
Passada uma década desde a análise no citado livro de Marketing Internacional, estamos na era digital, com ferramentas completamente inovadoras, podendo assim as PMEs exportadoras ter ao seu alcance muita informação, da qual vou hoje destacar um "Guia de Marketing Digital para a Internacionalização", da consultora Nível Horizontal (nho.pt).