O “marketer” tem que começar com a mente aberta, livre de convenções, aceitando novas perspectivas, desconstruindo um problema e depois remontando de uma forma melhor. Muitas grandes ideias foram rejeitadas porque não se ajustavam ao pensamento convencional e foram denunciadas como pouco práticas ou “à frente do seu tempo”. Por exemplo, os fabricantes de disquetes não viram imediatamente a chegada arrasadora dos CD-ROM e, mais recentemente, dos “pen-drivers” USB. De facto, um “marketer” tem que trabalhar numa ideia de modo progressivo e rigoroso e também criativo a fim de dar o salto mental.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Pensamento criativo – O salto mental
O “marketer” tem que começar com a mente aberta, livre de convenções, aceitando novas perspectivas, desconstruindo um problema e depois remontando de uma forma melhor. Muitas grandes ideias foram rejeitadas porque não se ajustavam ao pensamento convencional e foram denunciadas como pouco práticas ou “à frente do seu tempo”. Por exemplo, os fabricantes de disquetes não viram imediatamente a chegada arrasadora dos CD-ROM e, mais recentemente, dos “pen-drivers” USB. De facto, um “marketer” tem que trabalhar numa ideia de modo progressivo e rigoroso e também criativo a fim de dar o salto mental.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A essência das competências da empresa
Hoje os mercados são fonte de mudança, rompimento e possibilidades. Os mercados mudam mais depressa do que as empresas. Consequentemente, as melhores oportunidades, as melhores estratégias e o melhor desempenho são, em geral, conquistados ao nos “anteciparmos e respondermos à mudança externa”.
A procura por melhores resultados, crescimento mais rápido e margens mais altas meramente contorna o desafio em vez de proporcionar uma solução. A solução vem ao pensar “de fora para dentro”: “Onde estão os melhores mercados”? Qual é o “melhor caminho para a nossa marca”? Como podemos “aproveitar as oportunidades melhor do que os outros”? Que produtos e serviços “vamos precisar”? Como conseguir “proporcionar lucro à empresa a longo prazo”?
Embora o “pensamento da competência essencial da empresa” costumasse ser a base de onde se focar, hoje o “pensamento da oportunidade de mercado” é mais importante. No entanto, deve evidentemente existir um equilíbrio entre as duas perspectivas e onde nós vamos começar é o “ponto” que define a estrutura de referência para tudo o mais que se vai seguir.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Buracos negros e espaços em branco – O que são?
Algumas implicações mais amplas são as seguintes:
- As populações ocidentais têm mais dinheiro, mas têm menos tempo para aproveitar a vida.
- As pessoas mais velhas estão mais ricas, têm mais tempo e querem viajar pelo mundo.
- As crianças crescem depressa, substituindo rapidamente brinquedos por moda de estilistas (marcas).
- Surgem comunidades online, grupos de compras e lobbies políticos.
- Existem mais preocupações com a saúde, a obesidade, etc.
- Muitos consumidores têm tudo o que necessitam, mas querem mais.
Estas mudanças estruturais e comportamentais reformularam fundamentalmente os mercados, transformando mercados lucrativos em não-lucrativos, exigindo novas formas de lidar com os mercados existentes e abrindo espaços completamente novos para competir. Na verdade, é importante fazer um mapa ilustrativo do nosso “espaço de mercado alargado”, dos nossos mercados existentes e adjacentes, adjacentes em termos de capacidade de negócios e aplicações do cliente. Dentro desse “espaço alargado” poderemos então planear onde estão as melhores oportunidades, hoje e no futuro, e onde a concorrência está agora e onde estará.
Depois poderemos identificar os espaços, conforme segue:
- Hot spots – Onde converge a procura e onde todas as marcas tentam participar. Em suma, onde está a nova concorrência.
- Lugares legais – Onde os principais utilizadores vão em busca de novidades e diferenças, criando nichos ou a próxima coisa importante. Em suma, onde surgem as últimas tendências.
- Espaços em branco – Onde surgem as novas oportunidades, geralmente através da convergência. Mercados que ainda não foram explorados. Ou seja, onde ainda ninguém se aventurou.
- Buracos negros – Onde os mercados adicionais se esgotam e os principais participantes são atacados e marginalizados. Em suma, onde morrem as velhas marcas.
Embora isto possa soar como pouco prático, longe das convenções do nosso próprio mercado hoje, descreve na verdade a morfologia de todos os mercados. Da criação de produtos de sucesso até lojas de esquina, da produção industrial até restaurantes, os mercados estão mais conectados do que nunca e influenciados pela mudança externa. O mapeamento de mercado é uma ferramenta estratégica que nos ajuda a entender o mercado mutante e a ser o primeiro a reconhecer os desafios e oportunidades (Fonte: “Marketing Genius”, Peter Fisk, 2006).
sábado, 11 de julho de 2009
Conquiste os seus clientes
Quando se pára a pensar no corredor de um supermercado, ou se assinam ordens de compra entre uma reunião e outra, perguntamo-nos se, quando chega o momento de decisão, será que tudo o que aprendemos sobre marketing vai funcionar? Sim, a maior parte desse conhecimento dá resultados, mas muito antes daquele momento da verdade. O segredo consiste em garantir que a marca esteja firmemente calcada na memória de quem toma a decisão. O desafio é fazer a nossa marca chegar lá, garantir que ela seja suficientemente contagiante para lá permanecer, seja lembrada rapidamente e poderosamente persuasiva quando o momento da decisão chegar.
Neste sentido, as “proposições de valor para o cliente” são a peça-chave do marketing operacional. Actualmente, as empresas devem estar concentradas em “proposições” que se alinham para satisfazer as necessidades dos seus clientes-alvo. As “proposições” concentram-se no que interessa aos clientes, elas são constituídas por temas ou promessas de “alto nível”, impulsionadas por vantagens, e concretizam-se por intermédio de produtos, serviços, funções e processos que possibilitam a concretização dessas vantagens.
Claro que, ao contrário das marcas, as “proposições” mudam com o tempo à medida que os clientes e as suas necessidades também mudam, que os concorrentes nos alcançam e que os mercados evoluem. Portanto, essas “proposições” são temporárias e tratam das questões correntes dos clientes-alvo, captam a diferença existente entre a marca e as dos concorrentes e cativam o cliente.
Pergunta-se: então o que permanece na memória dos clientes? Não é certamente a conversa aborrecida do técnico especialista, a lista interminável de ingredientes activos de um produto, ou os números de série sem significado que definem o último telemóvel. As pessoas lembram-se do que de facto lhes interessa, a linguagem que os vendedores usam, os argumentos lógicos que explicam como essa oferta poderá resolver os seus problemas específicos e expressar as vantagens de uma forma que faça sentido e seja lembrada. Então como se ganha um cliente em 2,6 segundos?
- Com “proposições” que expressam o valor para o cliente.
- Com vantagens relevantes e distintas.
- Com preços que sejam justos diante das vantagens conseguidas.
- Com narrativas que partem de problemas e que definem soluções.
- Com uma linguagem simples e prática.
- Com “slogans” e similares que seja atraentes e fáceis de lembrar.
- Com diálogos que percebem e respondem no momento exacto.
- Com relacionamentos que garantem que o vendedor estará presente quando for realmente necessário.
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