Senhor empresário de PME, actualmente há necessidade de mudar o marketing, sobretudo porque as novas tecnologias, o comércio electrónico e as redes sociais introduziram nas nossas vidas muitas diferenças. Por isso, para além de mudar o marketing para continuar no mercado há também que pensar diferente perante o negócio. O pensamento novo faz bem porque nos habilita a mudar, sem medo. Hoje neste artigo vou escrever sobre algumas coisas que se passam actualmente na nossa sociedade local e que mostram já uma certa mudança de pensamento e, portanto, a necessidade de mudança no marketing que as PME têm que fazer para exportar mais. Recordemos que a economia portuguesa necessita neste momento de exportar (exportações como motor do crescimento, criação ou manutenção de empregos, etc. etc.).
Todos pensamos, de vez em quando, que o Mundo vai mudando (o tempo passa), dentro da estabilidade natural da vida, mas voltamos as costas às mudanças que exigem respostas da nossa parte, sobretudo quando a exigência é premente. Isto porque a mudança dá trabalho e é sempre mais cómodo repetir comportamentos do que alterá-los. Mas não esqueçamos que existem inovadores e pioneiros e são esses que, também de vez em quando, surgem com ideias novas, tecnologias novas, etc. etc. Foi assim na revolução industrial, foi também assim, com as novas tecnologias e os seus efeitos em todos os ramos da ciência. É assim no que se refere às necessárias mudanças no marketing resultantes das novas tecnologias da informação e comunicação. E no marketing de exportação podem mesmo ser grandes oportunidades.
Para encurtar, o que eu pretendo salientar neste artigo é que o conjunto Internet, comércio electrónico e redes sociais estão a revolucionar as oportunidades para o marketing, nomeadamente para o marketing de exportação: as PME exportadoras não podem desconhecer ou esquecer este conjunto de factores. Um exemplo de mudança mais ou menos rápida que aconteceu no nosso mercado local, neste caso devido à actual crise, foi o seguinte: lembro-me de em meados dos anos 2000 ter discutido numa reunião a estratégia de entrada no mercado português da cadeia de supermercados espanhola DIA (em Portugal Minipreço) e alguém dizer que a empresa estava a entrar pela parte baixa do mercado e mais tarde faria o "upgrade"; aparentemente isso não aconteceu e tudo indica que foi devido à crise que se instalou a partir de 2008; outro caso, este o da cadeia Pingo Doce, em que a empresa fez um reposicionamento no segmento dos preços baixos com uma estratégia comercial designada "everyday low prices" (tal como a estratégia da cadeia norte-americana Wal-Mart, desde 2010); esta estratégia do Pingo Doce foi entretanto alterada (ou adaptada?), aparentemente, através de uma campanha agressiva de promoção (forte redução de preços). Ora, estas alterações rápidas de estratégias de marketing são tão possíveis (embora possam gerar polémicas) como as que são necessárias às empresas exportadoras, tendo em consideração as alterações do meio envolvente económico e social dos mercados externos e das mudanças derivadas das possibilidades oferecidas pela Internet, comércio electrónico e redes sociais. Senhor empresário de PME, se necessita de ajuda para delinear o seu Website contacte a consultora Nível Horizontal.
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