Aliás, para um grande número de categorias, uma marca forte não é o factor mais importante. Nas companhias aéreas, por exemplo, a escolha dos consumidores é determinada principalmente por uma combinação de preço, rota e horários. Os programas de voo frequente também ajudam a reforçar os comportamentos dos consumidores, ao alimentarem o seu apetite por milhas aéreas. As preferências por uma marca podem existir, mas por si só não conduzem à compra. O marketing pode ter muita influência no aumento da quota de mercado, mesmo em marcas menos fortes.
domingo, 31 de julho de 2011
Factores que contribuem para a quota de mercado
sábado, 30 de julho de 2011
O papel das marcas no aumento das quotas de mercado

Desde o nascimento dos computadores pessoais, em finais dos anos 1970, o marketing tinha sido desenvolvido por vendedores de computadores (IBM, Apple e Compaq) e também por fabricantes de software (Microsoft). A ideia de fazer uma campanha sobre um componente interno, dirigida ao comprador, foi radical. Como recordam os arquivos da própria Intel, o marketing dirigido ao consumidor final foi uma ideia nova para uma empresa de semicondutores. Para muita gente dentro da empresa, o programa parecia ir um pouco longe demais. Muita gente questionou a necessidade de uma abordagem deste tipo.
Quando a campanha começou, a Intel já era líder de mercado, com uma impressionante quota de mercado de 56%. No entanto, a indústria estava numa mudança acelerada - um fenómeno que viria a chamar-se "lei de Moore" (em homenagem a um dos fundadores da Intel, George Moore). Apesar da vantagem, a Intel não podia tomar a sua posição concorrencial como garantida: "era necessária uma marca forte para distinguir a Intel da manada". Em 1991, após testes regionais nos EUA, a Intel lançou em todo o mundo o seu impressionante programa "Intel Inside" e passados dez anos, os investimentos já tinham atingido 5,5 mil milhões de dólares: o programa, disponível para todos os fabricantes de computadores, oferecia-se para partilhar os custos da publicidade que incluísse a marca Intel. Através desse programa, com quase dois mil parceiros, cerca de 90% de toda a publicidade a PC em 2001 tinha o logótipo "Intel Inside". A queda dos preços dos computadores em meados da década de 1990 aumentou ainda mais a procura, que se estendeu ao público em geral. Em 2001, a quota de mercado da Intel era de 86%. Foi este o efeito da utilização do logótipo "Intel Inside".
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Quer conhecer alguns aspectos da quota de mercado?
Aumentar a quota de mercado - e mantê-la - é muitas vezes considerado o ponto fulcral do "branding". Na óptica dos profissionais de marketing, os negócios são um combate pelo território do mercado e as empresas mais bem sucedidas são aquelas que possuem marcas mais fortes: a força das marcas está relacionada com a quota de mercado. É costume dizer-se que nada é tão bem sucedido como o sucesso. As marcas com quotas de mercado elevadas são, muitas vezes, mais populares precisamente "porque são mesmo mais populares". As marcas grandes estão associadas a baixo risco e elevada aceitação: os consumidores sentem-se seguros. A posição forte deste tipo de marcas permite-lhes auto-reforçarem-se. E qual o papel das marcas no aumento das quotas de mercado? Veremos este aspecto em próximo artigo.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A importância do país de origem
Mas a hipotética vantagem que uma marca de origem pode trazer é suficientemente significativa para que muitas marcas sejam enganadoras a respeito da sua proveniência. Por exemplo, Brooklyn era a pastilha elástica mais vendida em Itália (nos primeiros anos da década 2000), fabricada em Milão, mas tinha um estilo muito norte-americano. Para uma marca que procure estebelecer-se em novos países, decidir qual o papel do lugar de origem é um primeiro passo crucial. Nos últimos anos, temos visto em Portugal muitas marcas de empresas nacionais escolherem nomes na língua inglesa, não só para apelar com um estilo diferente no nosso mercado doméstico, mas também com o objectivo de se tornarem globais.
Em termos gerais, há três grandes abordagens à decisão do modo como se posiciona uma marca face ao seu país de origem - resultando em três tipos de marcas internacionais: marca naturalizada, que são as marcas que se tornam "nativas", ou seja, as que os consumidores presumem que elas nasceram no país em que vivem; marcas exóticas, que são as que capitalizam na sua proveniência, usando o país de origem para sofisticar o seu posicionamento (fora dos seus países estas marcas são percebidas como estrangeiras - há muitos e muitos exemplos); marcas ubíquas, são marcas que utilizam como estratégia viverem numa terra de ninguém, sem uma base geográfica (os consumidores não têm a certeza de onde são e, na verdade, não se interessam por saber).
quarta-feira, 27 de julho de 2011
As marcas internacionais são relativamente recentes
Surgiu então a abordagem norte-americana, que consistiu na marcha global das grandes marcas de consumo, que atingiu o pico em meados dos anos 1990. As empresas, na maioria globais - Marlboro, Coca-Cola, Levis, Budweiser, McDonald's, etc - ergueram o seu sucesso sobre marcas cuidadosamente construídas. Os líderes dessas marcas orgulham-se mesmo do modo como as construíram. Mas na altura, Sir Martin Sorrell disse: "Não existe globalização, existe apenas americanização". Alguns comentadores de então atribuíam o sucesso dessas marcas à sua origem. Muitas marcas dos EUA assentaram na sedução da iconografia norte-americana. Aliás, isto parece uma estratégia precária, já que o ressentimento relativamente à América cresceu em várias áreas do mundo internacional. Mas o país de origem desempenha um papel importante. Veremos este aspecto em próximo artigo.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Porque tem de criar uma marca
domingo, 24 de julho de 2011
Criar publicidade é importante e é divertido
terça-feira, 12 de julho de 2011
Não seja demasiado perfeccionista se quer atingir objectivos
sábado, 9 de julho de 2011
Porque ainda não desisti do meu blogue
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