Conhecer o cliente permitiu à Amazon construir um perfil dos seus interesses e gostos e possibilitou fazer recomendações. Às vezes, as suas sugestões de livros ou música são muito precisas e o cliente (dando a sua autorização) começou a receber e-mails aquando do lançamento de novidades (isto actualmente é vulgaríssimo, mas estavamos nos anos 1990). O ano de 1999 foi de rápido crescimento para Bezos e a Amazon passou a oferecer muitos mais artigos. A empresa passou a atrair mais de 10 milhões de clientes ao ano, depois de se vencer a preocupação inicial de comprar online. No final dos anos 1990, a Amazon ganhou força com o "boom" do ponto.com e a empresa chegou a ser considerada como a razão do baixo movimento nas ruas comerciais e pela iminente "morte" do intermediário da indústria. Mas assim que rebentou a bolha tecnológica (2000), as pessoas rapidamente esqueceram, nessa altura, os livros e CDs da loja online. A situação esteve má ou fraca durante alguns anos, mas em 2004 Bezos entrou de novo na margem da lucratividade. Sem fazer muito ruído, a Amazon continuou a diversificar produtos e a atrair clientes que, inicialmente, apenas visitavam o website por curiosidade.
Gradualmente (e em certos casos muito rapidamente), a década de 2000 assistiu à expansão das vendas online em muitíssimas empresas norte-americanas, seguidas pelas da Europa, etc. Actualmente, quase todas as grandes superfícies (em vários sectores de negócio) fazem vendas online e existem empresas que se dedicam exclusivamente a este tipo de vendas. A internet e o comércio electrónico vieram revolucionar a actividade económica e o futuro prevê-se favorável a este tipo de vendas. Os consumidores, atraídos pela publicidade e pelos media, pretendem adquirir produtos específicos e vão à internet, em vez de se deslocarem ao local de venda, que até pode estar longe da residência, ou por ser mais cómodo. Em Portugal, recentemente, no semanário Expresso (Emprego) procuravam-se profissionais com conhecimento e experiência de vendas online e acrescentava-se que esta área está num crescendo na oferta de empregos. Isto diz-nos algo sobre o futuro das vendas online.
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