Se o senhor empresário tem um bom produto na sua empresa, pode pretender criar novas áreas com base na mesma marca. Vou pegar num exemplo. A marca Dove começou por ser um sabonete e actualmente engloba loções corporais, cremes de duche, desodorizantes, champôs e amaciadores. Evoluiu de marca estritamente associada a um produto específico para uma marca com forte atracção genérica. Descreve-se a Dove como uma "marca com um significado que vai para além de uma funcionalidade específica e que permite produtos Dove adicionais. Por outras palavras, a Dove tornou-se uma "master-brand", uma marca tão forte e tão bem compreendida que pode sustentar extensões de produtos. A força actual da marca Dove é um factor importante para o sucesso das extensões. Os gestores de marca consideram que se trata de "uma evolução natural, por isso os consumidores não ficam realmente surpreendidos pela concretização das extensões desta marca".
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Como criar oportunidades para a extensão de um produto a novas áreas
Se o senhor empresário tem um bom produto na sua empresa, pode pretender criar novas áreas com base na mesma marca. Vou pegar num exemplo. A marca Dove começou por ser um sabonete e actualmente engloba loções corporais, cremes de duche, desodorizantes, champôs e amaciadores. Evoluiu de marca estritamente associada a um produto específico para uma marca com forte atracção genérica. Descreve-se a Dove como uma "marca com um significado que vai para além de uma funcionalidade específica e que permite produtos Dove adicionais. Por outras palavras, a Dove tornou-se uma "master-brand", uma marca tão forte e tão bem compreendida que pode sustentar extensões de produtos. A força actual da marca Dove é um factor importante para o sucesso das extensões. Os gestores de marca consideram que se trata de "uma evolução natural, por isso os consumidores não ficam realmente surpreendidos pela concretização das extensões desta marca".
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Estratégia - Adaptação à mudança dos tempos - Caso
A adaptação à mudança dos tempos é essencial para que a estratégia de marca continue a ter sucesso. A marca "The Economist" foi um dos primeiros títulos a empenhar-se seriamente em fazer um investimento na sua marca, por oposição a publicitar apenas o conteúdo do número seguinte. Até meados dos anos 1980, a estratégia típica para aumentar as vendas de jornais e revistas era promover o seu conteúdo todas as semanas. Esta técnica era convencionalmente aplicada, era rápida, de curto prazo e resultava na publicidade baseada em conteúdos. A "The Economist" foi a primeira a quebrar esse padrão, reconhecendo os papéis potenciais que a marca podia desempenhar: aumentar a circulação de longo prazo, os preços na publicidade nas suas páginas e as opções para estender a marca a novas áreas. Assim, de modo a construir a marca, a "The Economist", em vez de vender o conteúdo, começou a fazer uma campanha que procurava enfatizar as vantagens emocionais da leitura da revista. As pessoas sentiam uma ligação evidente entre a leitura da revista e o sucesso, o que se tornou evidente nas pesquisas qualitativas: Exemplos disto são: - Muitas pessoas influentes lêem a "The Economist". Suponho que devem ter alguma razão para isso; - Há sempre alguma coisa que podemos usar para iniciar conversas que nos fazem parecer inteligentes. Nunca admitiria isso, mas é óptimo para impressionar pessoas.terça-feira, 26 de abril de 2011
Importância do desempenho na estratégia - Caso
Uma estratégia pode estar muito bem definida, mas o que importa a partir daí é como vai ser executada. O desempenho dos executivos de marketing e seus fornecedores de serviços (nomeadamente a agência de publicidade) é essencial para se atingirem os objectivos.Definições de estratégia
Há marcas que são alvo de confiança
Senhor empresário, como sabe por experiância própria, há marcas em que as pessoas confiam. Porquê? Existem muitas razões para que os consumidores confiem também na sua marca:segunda-feira, 25 de abril de 2011
O caminho para a fidelidade do cliente
Em linguagem comum, fidelidade implica alguma forma de ligação ou de aliança. Embora isto pareça um exagero acerca da relação entre a marca e o cliente, há quem acredite que pode existir alguma forma de fidelidade emocional. Até os consumidores mais esclarecidos, hoje em dia, podem estabelecer uma ligação com a marca. Em geral, existem duas formas mais importantes de criar fidelidade:Existe de facto a fidelidade dos clientes?
Algumas pessoas estão a começar a questionar se toda a concepção de fidelidade dos clientes é apenas um conceito de marketing. Certamente, a ideia parce muitas vezes bizarra aos próprios consumidores - como afirmou um entrevistado num inquuérito, "não se trata de ser fiel ao produto, mas de ser fiel a mim mesmo". Por outras palavras, a primeitra prioridade dos consumidores é a de se satisfazerem a si mesmos e a ideia de serem fieis a uma marca é bastante irrelevante para eles. Quando alguém perguntou ao fundador da Amazon (Jeff Bezos) se os seus clientes eram fiéis, ele respondeu: "Com certeza, a 100%, até encontrarem alguém que lhes ofereça um serviço melhor". Em próximo artigo falarei sobre "O caminho para a fidelidade".
domingo, 24 de abril de 2011
Leia o que o seu cliente lê e veja o que ele vê
Senhor empresário, deve passar o seu tempo a ver e ouvir falar em números, relatórios de situação, planos de marketing, etc. e provavelmente a última coisa que quer fazer quando chegar a casa é ligar a televisão para ver qualquer programa (só notícias lhe interessam). Mas faça-o. Não todos os dias, mas pelo menos uma vez por semana para incorporar os hábitos do público-alvo em termos de meios de comunicação. É uma forma alternativa de o compreender, de criar um relacionamento no seu pensamento e de ser capaz de lhe vender.sábado, 23 de abril de 2011
O ponto de partida para a boa publicidade
Senhor empresário, o ponto de partida de toda a boa publicidade consiste em conhecer o cliente. É a base das vendas de sucesso e o passo mais fundamental do marketing e da publicidade. Antes de lançar uma marca, de alargar o seu campo de acção, de fazer um anúncio, de criar um site na web, de abrir uma loja nova ou de tomar alguma decisão-chave de marketing ou de publicidade, tem de ter uma ideia clara em relação a quem realmente compra aquilo que está a vender.Atenção - Não pode gerir o que não quantifica
Senhor empresário, a sua publicidade é eficaz? Como sabe? A sua comunicação é de vanguarda? Como pode dizer isso? O seu marketing está a atingir o alvo pretendido? Quem o diz? Independentemente dos parâmetros que utilizar, tem de definir claramente uma base e um objectivo para a quantificação e comparação.quinta-feira, 21 de abril de 2011
Tem problemas no seu processo de aprovação?
Senhor empresário, como todos sabemos, os "yes-man" sempre foram o estereótipo da ineficiência empresarial. Porém, o maior desperdício de recursos e de emoções são as pessoas a quem os de língua inglesa chamam os "no-bodies". São os elementos da cadeia de comando que dizem "não", mas não "sim". Ou seja, podem dizer-lhe que é sim, iludem-se a eles própris de que é sim, mas a verdade é que, se disserem não o trabalho tem que ser refeito, alterado, revisto, ou mesmo destruído. E se disserem sim, o que realmente querem dizer é: "É seguro para mim, pode mostrá-lo ao meu chefe".quarta-feira, 20 de abril de 2011
Conhece a regra dos 80/20?
Senhor empresário, é muito provável que grande parte do seu volume de negócios provenha de um público-alvo leal e de dimensão relativamente reduzida, comparando com o volume total de negócios. Se estudar as vendas, constatará que quase 80% (ou pelo menos dois terços) provêm de 20% dos clientes. É uma máxima do marketing que tem perdurado ao longo dos anos.terça-feira, 19 de abril de 2011
Consumidores bem informados tomam decisões de compra
Publicidade - Veja como um texto longo consegue vender
Coloque um benefício no título da sua marca
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Saiba para onde quer levar a sua marca
Sabe para onde quer levar a sua marca? Alguém o sabe na empresa? Em muitas empresas não existe um objectivo claro e preciso. Ou ainda pior: o objectivo está até formalizado, mas de tal forma que nunca poderá ser atingido dentro do prazo ou do orçamento definidos. Não saber - realisticamente - onde quer levar a sua empresa ou marca é uma má prática de gestão. É uma garantia virtual de fracasso financeiro. Os primeiros passos essenciais na construção de grandes marcas são definir metas realistas e criar um processo de quantificação regular e frequente. Eis uma lista de passos a seguir para definir metas realistas numa reunião importante acerca dos objectivos da marca: Marketing - Prometa menos e cumpra mais
Senhor empresário, em marketing, estamos habituados a definir estratégias, contendo objectivos, planos de acção, etc. Mas, frequentemente, esquecemo-nos de reflectir sobre o modo como os consumidores reagem quando experimentam os produtos e verificam que na estratégia de comunicação (publicidade, etc.) as promessas feitas para a marca eram afinal muito mais ambiciosas do que os resultados, ou seja, do que aquilo que a marca cumpriu. Isto parece muito óbvio, mas é esquecido. Assim, dado ser muito trabalhoso arranjar novos consumidores, pense logo à partida que esses novos consumidores não poderão ficar desiludidos com as promessas que a marca vai fazer.
sábado, 16 de abril de 2011
Reflexões sobre as potencialidades de negócios
Actualmente, em Portugal, estamos numa encruzilhada, principalmente para a jovem população activa e também para os adultos ainda jovens, que estão a ganhar muito mal. De vez em quando, surgem casos de sucesso ou relativo sucesso, que a comunicação social aproveita para relatar, talvez como incentivo a tanta preguiça de empreendorismo. Por isso, resolvi hoje reflectir sobre potenciais negócios em Portugal, ou a partir de Portugal, para além daqueles de que se falam muito, como as energias renováveis, por exemplo ...De vez em quando, descobre-se que determinada empresa bem sucedida fabrica e vende componentes para importantes entidades estrangeiras e vai daí promove-se Portugal como país fabricante, país de origem, sempre a tentar sair da tal imagem anterior, não sei porquê detestada (serviu na sua altura). Julgo que este tipo de acções não vai a lado nenhum, pois não promove o país como origem daquilo que é a "essência", mas sim como origem do que é secundário.
A transformação de Portugal como país de origem de qualquer coisa "essencial" e não secundária, ou seja, o que qualquer um poderia fazer (e faz), é um processo completamente diferente e que passa não apenas pela comunicação (ou marketing), mas pela actividade económica ela própria. Bem podem as autoridades de promoção das exportações trabalhar para melhorar a imagem, mas esta parte sempre da base real, ou seja, é preciso ser para parecer, pois neste caso não basta parecer para ser.
Como não tenho a experiência suficiente (nem o conhecimento actualizado e completo) sobre a actividade económica em Portugal, de norte a sul, vou limitar-me aqui a apresentar algumas ideias de sectores ou negócios que poderiam ser pensados. Em primeiro lugar, há muita gente que pensa que Portugal deveria concentrar-se no turismo e serviços. Mas estas são apostas já feitas (e a desenvolver, claro está) e não podem excluir outras, porque é pouco para um país, principalmente para um país europeu da União e do euro.
Em seguida, tem-se falado muito de Portugal como plataforma para África e Brasil, ou seja, valorizando a afinidade linguística. Esta aposta também está já iniciada (há algum tempo, ou alguns anos) e, portanto, será seguramente aproveitada pelas empresas, que gostam muito de Angola e Brasil.
Depois, existe a aposta marítima, que o meu antigo colega Dr. Ernani Lopes estudou e analisou (não conheço os estudos), mas sei que os estudos apontavam na direcção de Portugal aproveitar as diversas potencialidades da nossa exposição geográfica ao Atlântico (e no sul ao Mediterrâneo) para criar valor económico. Neste aspecto seriam muitas as actividades a envolver e, por consequência, muitos negócios potenciais. Mas quem os fará? Só os privados, devidamente incentivados e depois de conhecerem os estudos suficientes para a tomada de decisão. Tenho esperança que entidade ou empresa (não o Estado) pegue nos estudos e faça qualquer coisa, lembrando que o Senhor Presidente da República já salientou essas potencialidades. Aqui há uma palavra importante a dizer. Esta criação de valor económico para Portugal teria uma enorme influência na imagem do país no exterior, pois tocaria no aspecto da "essência" e não em factores secundários.
Ainda vou referir outra área, muito esquecida em Portugal, mas a que muitos estrangeiros dão valor, que é a agricultura. Trata-se da riqueza do país em solos e em clima, portanto toca também na "essência". Mas o tipo de negócios rentáveis que poderiam surgir neste sector seriam os relacionados com a actual procura mundial, especialmente analisando os segmentos de consumo. Daqui poderiam surgir (e têm surgido) actividades na horticultura (e floricultura, porque não), mas destinadas à procura mundial nos segmentos de produtos "premium" e "gourmet". Vou também falar na actividade vinícola, esta já muito bem trabalhada, mas que necessita de aprofundar mais o aspecto da exportação, a fim de aproveitar melhor os segmentos de mercado globais. Na área dos vinhos é fundamental o aspecto da imagem de Portugal (não só a actividade beneficia a imagem do país, como esta tem efeitos nos negócios). No que se refere aos produtos agrícolas alimentares (incluindo gastronomia) e aos vinhos, existem sinergias com a actividade turística que sempre foram aproveitados, mas que deveriam ser ainda mais, sobretudo com a inclusão de marketing adequado.
Finalmente, a actividade económica externa de Portugal não é apenas baseada nas exportações, mas também na internacionalização. Todos sabemos que esta actividade está na ordem do dia, principalmente entre as grandes empresas de "utilities", mas todas as empresas industriais que tenham um bom posicionamento no mercado interno podem pensar na internacionalização, estudando previamente o segmento do mercado global em que podem existir negócios potenciais.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Venda o benefício, a vantagem e as características, por esta ordem
Quando está a falar com alguém, já reparou que a pessoa desvia os olhos assim que começa a falar de si, mas que estes brilham quando fala dela? Acontece o mesmo com a publicidade. Fale acerca daquilo que interessa ao consumidor, as suas necessidades. Aquilo de que ele necessita é um benefício. Quem compra um produto, fá-lo pelos benefícios que lhe possa trazer. Não pela satisfação do vendedor. A questão operacional para qualquer consumidor é: "O que me pode oferecer?" Marcas brancas - Para que servem?
As marcas brancas estão na ordem do dia. Há muito que os consumidores, desejosos de terem produtos que satisfaçam as suas necessidades, cada vez mais diversificadas, procuram as marcas brancas por serem muito mais baratas. Por outro lado, as cadeias de retalho apresentam marcas bem desenhadas, cuja qualidade intrínseca nem todos duvidam, até porque compram primeiro para experimentar e só depois passam a consumidores regulares. Claro que as marcas de fabricante continuam o seu curso, dado que têm uma imagem de qualidade muito trabalhada, mas sofrem e bem desta concorrência. Porque compra o consumidor o seu produto?
Experimentar e acreditar no seu produto é a base sincera de tudo aquilo que faz. Se não acreditar no seu produto, é melhor arranjar outro emprego. Assim, para descobrir porque o consumidor compra o seu produto, o primeiro passo consiste em usá-lo. Se não o utilizar por não ser possível (por exemplo, cola para dentaduras) peça a alguém que o ajude a fazer o seu trabalho de casa. Transforme-se no maior utilizador que o produto alguma vez teve. Só assim estará preparado para colocar as questões que necessita para iniciar o processo de venda: Quais os benefícios para o consumidor? O que tem o seu produto ou serviço que faz com que alguém peça especificamente a sua marca? A qualidade? O valor? As suas características? É mais conveniente? É por uma questão de estatuto? Utilizam o produto de formas que nunca tinha pensado? Em suma, saber porque as pessoas compram ou utilizam o seu produto é especialmente importante. Faça um bom marketing ao seu produto.
Distinga a sua marca das da concorrência
Eis uma boa iniciativa de vendas: uma agência de publicidade (podia ser a sua) colou na parede a publicidade dos concorrentes ao longo de dois anos, escondendo as marcas, e pediu aos potenciais clientes para relacionarem o anúncio com a marca concorrente. Conclusões? (1) Grande parte da publicidade na indústria é indiferenciada; (2) Se as pessoas que ganham a vida nessa indústria não conseguem identificar as marcas, como é que o consumidor o fará? quinta-feira, 14 de abril de 2011
Seja um especialista do seu produto ou serviço
Por vezes, vemos alimentos à venda que pensamos de imediato "não me parece que vá gostar". Ora Steve Lance, um publicitário norte-americano, enfrentou uma empresa de alimentos em pacote que estava a lançar extensões para a sua manteiga de amendoim: manteiga de amendoim com geleia, com compota e com arroz tufado. As duas primeiras misturas pareceu-lhe que deveriam ser deliciosas, mas a com arroz tufado pensou "estão a brincar?". Infelizmente, na altura, Steve era apenas um "copy-writer" júnior que pensava que o produto com arroz tufado seria um fiasco ... e nem chegou sequer a experimentá-lo, antes de escrever o anúncio. Neste momento, já sabe onde queremos chegar ... A propósito, Steve provou finalmente a bem sucedida manteiga de amendoim com arroz tufado (já no emprego seguinte) e achou-a deliciosa. Mesmo que não goste de um produto, existe sempre uma razão para a empresa o fabricar e outra para as pessoas o comprarem. São diferentes: enquanto profissional de marketing ou publicidade terá que ser um perito na segunda razão, mas também perceber a primeira. Quanto à primeira: o motivo pelo qual a empresa fabrica determinado produto. Descubra da maneira mais inocente e com a mente aberta porque a empresa o fabrica, mesmo que já exista há muitos anos. Obterá informações valiosas e talvez consiga obter algumas pérolas escondidas sobre como falar com os consumidores. Em seguida, comece a trabalhar na segunda razão: Porque compra o consumidor esse produto? Em próximo artigo abordarei esta questão.
Senhor empresário, saiba do que falam os seus fornecedores
Quanto tempo demora a programar uma página em Macromedia Flash? Todos os clientes a conseguem visualizar nos seus computadores? Qual a diferença entre uma litografia e um fotólito? Qual é mais caro? Qual demora mais tempo? É fácil de dizer: "São apenas detalhes" e deixar essas preocupações para o pessoal da produção do seu fornecedor. Porém, tal como costumava afirmar o arquitecto Mies van der Rohe: "Deus está nos detralhes". Ou, como diz um ditado popular: "O Diabo está nos detalhes". quarta-feira, 13 de abril de 2011
O que significa qualidade?
É difícil de definir qualidade, mas um certo designer de produtos de renome (Gene Case) definiu como sendo a falta de sinais de não qualidade. Na primeira vez que ouviu a frase, Jeff Woll, um dos autores do livro "The Little Blue Book of Advertising", não ficou completamente convencido. Mais tarde concordou que é um imperativo para o marketing de sucesso. O livro "Blink!", de Malcolm Gladwell, dedica-se totalmente a este tema. Quantas vezes tentou definir qualidade e não conseguiu? Imagine: alguma vez recebeu um curriculum com um erro ortográfico (um sinal de não qualidade)? Possivelmente atirou-o logo para o lixo. Alguma vez se sentou num automóvel de luxo e olhou para o tablier e questionou a sua textura e aparência (um sinal subconsciente de não qualidade), pensando que não era uma atitude inteligente da parte do fabricante apresentar um carro de luxo assim? Quantas vezes num atendimento telefónico de uma empresa ou entidade desligou zangado pelo mau atendimento? Um sinal de não qualidade.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Criar uma boa publicidade é um trabalho de equipa
Senhor empresário, conheça bem a equipa que trata da sua publicidade. Convide os membros da equipa, de vez em quando, para almoçar. Eles aguentam mal o álcool, mas mesmo assim leve-os. Faça o que estiver ao seu alcance para motivá-los. Steve Lance, publicitário e autor do livro "The Little Blue Book of Advertising", gosta de utilizar uma analogia, da autoria de Adam Smith: a melhor publicidade é como caçar. Necessita de um caçador, de um cão e de uma arma. Os "marketeers são os caçadores. Eles decidem qual o tipo de jogada e em que terreno actuarão. Os investigadores são o cão. Assim que lhes disser qual o rasto que devem seguir, eles farão um trabalho fantástico para encontrar e encurralar o seu alvo. Finalmente, os criativos são a arma. Se os "masrketeers" e os investigadores desempenharem bem as suas funções, os criativos atingirão sempre o alvo, ou então não são bons criativos. Sim, isto parece banal, mas é verdadeiro. Senhor empresário, diga ao seu "marketeer" que não cace sem o cão, não dê a arma ao cão e não tente redesenhar a arma enquanto dispara.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Todos conhecem a história da concorrência?
As equipas desportivas gastam milhões de dólares ou euros a estudat adversários e a aprender todos os seus passos. Porquê? Porque funciona. Elas sabem que no decorrer do jogo o conhecimento dos adversários pode fazer a diferença entre ganhar e perder.Até que ponto conhece a história dos concorrentes? Quantas vezes pensa qual será o próximo passo deles? Normalmente, gasta-se muito pouco tempo a estudar os concorrentes, cujos clientes compram marcas com posicionamentos semelhantes aos das nossas marcas.
Se um concorrente lançou um anúncio que poderá afastar clientes da sua empresa, como responde? No mínimo, disponibilizou tempo para analisar a publicidade do concorrente? Pensa realmente que aquilo que ele faz não não tem efeito na sua marca? Acha mesmo que aquilo que ele faz não é digno de análise e de inserção no seu pensamento estratégico e táctico? Trate de analisar a concorrência da sua marca.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A importância crescente das marcas
Durante muitos anos, as hipérboles que rodeiam as marcas afastaram os chamados cabeças-duras e os financeiramente astutos. Para alguns, o marketing sempre cheirou a banha da cobra e o mundo da criação de marcas pouco chamava, então, a atenção dos gestores.Mas tudo mudou: há um consenso crescente sobre a ideia de que o desenvolvimento da marca é uma prioridade dos negócios contemporâneos. Como escreveu Lord Browne, da BP: "Algumas pessoas consideram que o marketing é uma palavra associada à manipulação e ao fingimento, uma noção que é parte da cultura de desconfiança e cinismo. Pelo contrário, o marketing diz respeito à expressão de um propósito real, e faz isso de uma maneira que uma grande quantidade de pessoas pouco familiarizadas com os detalhes podem entender facilmente". De facto, empresas de todas as dimensões, espalhas por todo o tipo de mercados, trazem a estratégia de marca para o centro da estratégia de negócios.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
As marcas não são um fim em si mesmas
A força das marcas não é um objectivo, mas uma estratégia para atingir um desempenho superior nos negócios.Uma marca pode criar um forte sentido de missão, atraindo não apenas os consumidores, mas também os funcionários (motivando-os) e os accionistas. Quando todos estes participantes estão alinhados, é aí que a criação de valor realmente começa. Este é que é o verdadeiro negócio das marcas.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Relatório de gestão e marca
Sabemos, e eu tenho insistido no meu blogue, que as marcas são essenciais na criação de valor para os negócios contemporâneos. No entanto, a representação da marca nos reltórios de gestão é muitas vezes terrivelmente inadequada. As medidas mais próximas são frequentemente coisas como a "satisfação do consumidor" ou a "quota de mercado". Mas isto não é suficiente. Por exemplo, os índices de satisfação dos clientes só muito raramente prevêem uma boa performance. Mas certas medidas do valor da marca podem dar a indicação do futuro desempenho dos negócios. Os relatórios de gestão que negligenciam a marca têm a probabilidade de fornecer uma imagem incompleta do desempenho de uma porganização. Mais do que isto, as empresas que não reflectem as avaliações da marca nos seus relatórios correm o risco de investir de menos nas suas marcas. Existem já muitos negócios que puseram em prática técnicas de elaboração de relatórios sofisticadas, como o "balanced scorecard", mas frequentemente continuam a omitir as avaliações da marca.
domingo, 3 de abril de 2011
Reflexões sobre marcas, recursos humanos e PME
Neste meu blogue tenho escrito muito sobre marketing e marcas, porque considero serem estes aspectos uma falha grande na maioria das PME, que se preocupam essencialmente com as vendas e os problemas financeiros. Ou seja, com os aspectos de curto prazo. Mas não se podem resolver questões de curto prazo sem que o médio e longo prazo estejam planeados. Por outro lado, o marketing e as marcas nas PME, principalmete nas PME exportadoras, têm que ser assegurados por profissionais de marketing, que muitas vezes não são contratados pelas referidas empresas, por eventualmente os considerarem desnecessários, ou dispendiosos. Acresce que as mesmas empresas, muitas vezes de tradição familiar, socorrem-se frequentemente dos líderes ou gerentes para a criação de marcas, ou seja, servem-se da prata da casa nada preparada para o efeito. Como tenho referido no meu blogue, a criação de marcas e a sua promoção são tarefas essenciais para as PME terem sucesso nos mercados externos (e também no mercado doméstico) e tais tarefas necessitam de pessoal especializado. Actualmete, existem cursos superiores e outros que preparam os jovens para prosseguirem esse tipo de trabalho, mas muitos ficam desempregados, quando existem muitas empresas que poderiam não só sobreviver (que é o único objectivo de muitas), mas também crescer nos mercados externos com um bom marketing e uma boa marca. Naturalmente que o marketing (e a criação de marcas e sua promoção) necessita de ser financiado, o que frequentemente torna-se num obstáculo. No entanto, nota-se que as empresas que investiram em marketing ao longo dos últimos anos, acabaram por ter alguma recompensa e são talvez essas as que, presentemente, se encontram em melhor situação para enfrentar as dificuldades dos mercados.
sábado, 2 de abril de 2011
Como Seleccionar Mercados Externos
Já apresentei neste meu blogue o livro que editei no final de 2010 intitulado "Como Seleccionar Mercados Externos - Óptica da Diversificação de Mercados". Volto a mencioná-lo, informando que a distribuidora é a Dinalivro - Distribuidora Nacional de Livros. Como editei um número reduzido de exemplares, o livro encontra-se à venda apenas nalgumas livrarias de Lisboa e Porto. São as seguintes:sexta-feira, 1 de abril de 2011
Avaliação de marcas e desempenho dos negócios
É importante que as marcas sejam avaliadas, mas é ainda mais importante que as marcas contribuam para o melhor desempenho dos negócios. Contudo, é comum os departamentos de marketing verem as operações financeiras de uma empresa com a mesma falta de compreensão com que são encarados pelos departamentos financeiros. Em última análise, este nível de desconfiança traduz-se em más decisões. Qualquer tentativa de aproximação ao verdadeiro impacto de uma marca nos negócios deve encontrar um modo de unir as avaliações do consumidor (marketing) com as dos financeiros. Ou seja, é importante concluir que fortalecer a marca, torná-la mais forte, ou mesmo bastante forte tem grande incidência nos negócios: as marcas fortes fazem crescer a quota de mercado; fazem aumentar a facturação; fazem aumentar a rentabilidade; geram valor para a empresa (e para o accionista); reduzem o risco do negócio; as marcas fortes criam opções, etc.