terça-feira, 13 de julho de 2010

Pense em coisas novas

Pense sobre o que ninguém pensou antes. Inovação – qualquer ideia nova – por definição não será aceite ao princípio. São necessárias várias tentativas, um número infinito de demonstrações e experimentações aborrecidas até a inovação ser aceite e internalizada numa organização. Uma “paciência corajosa” é imprescindível (Warren Bennis).

A inovação é a força motriz da criação de valor com competitividade, crescimento, lucratividade e sustentabilidade. Por exemplo, mesmo que o design seja apenas uma parte do desenvolvimento do produto ou tecnologia, ele é um desafio fundamental para todo o negócio. Ao mesmo tempo em que pode rapidamente tornar-se uma palavra da moda, e também ser rapidamente esquecida nos tempos das vacas magras, o design tem que ser um processo presente e constante.

Na verdade, na maioria das empresas e na prática, raras vezes alguém tem a responsabilidade específica da inovação. Ninguém tem a tarefa de desenvolver uma estratégia inovadora, de criar um “portfolio” de inovações, dar prioridade aos pontos importantes de investimento e recursos, projectar o futuro do negócio e o que ele tem a oferecer aos clientes. A inovação surge quando menos se espera. Ela é um dos aspectos do “mix” de mercado, e é de quem chegar primeiro.

Mas o termo “inovação” está sujeito a diferentes interpretações. Ele pode significar ao mesmo tempo muita coisa e nada. Algumas pessoas talvez o interpretem como o nascimento de ideias novas e criativas, como o processo de desenvolvimento de um novo produto, como uma nova estratégia para o negócio, enquanto outros o vêem como um melhoramento passo a passo das tarefas rotineiras. Todas estas interpretações estão correctas. A inovação trata da implementação comercial das melhores ideias, sejam estas novos produtos e serviços, novos modos de trabalho, ou mesmo um modo inovador de fazer o negócio.

Peter Drucker argumenta que existem seis fontes básicas de inovação:

- A surpresa, quer seja sucesso ou fracasso inesperado.
- As inconsistências, vistas quando as coisas não acrescentam nada, de acordo com a sabedoria consagrada.
- O desespero, em que se vê a necessidade urgente de encontrar um caminho melhor.
- O atraso de indústrias ou processos que esperam por mudança.
- O estilo de vida, ou mudanças demográficas, como o aparecimento de aposentados ricos na Europa.
- Atitudes diferentes, como a nova percepção ou novas expectativas dos clientes.
- A descoberta, em que novos conhecimentos ou capacitações trazem oportunidades.
- Acrescento agora a crise económica (com os consumidores habituados a consumir e ocuparem-se e divertirem-se com o “shopping”), que constitui uma oportunidades para as empresas que conseguem, através de novos produtos mais baratos ou marketing adequado, proporcionar boas escolhas aos consumidores.

O domínio de uma ou mais destas fontes, geralmente auxilia uma empresa a desafiar o pensamento tradicional e a explorar novas abordagens. Neste aspecto, a novidade consiste em transformar as melhores oportunidades numa realidade comercial com rapidez e eficiência.

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