Concorrer em mercados de mudança rápida, nos quais as fronteiras caíram e as regras foram quebradas, pode ser uma experiência desnorteante. Por exemplo, no mundo actual das comunicações, para algumas empresas o mercado está nas telecom, para outras no mercado mais amplo das comunicações e ainda para outras no mundo das tecnologias da informação ou de redes. A cada perspectiva corresponderá os seus concorrentes, o seu conjunto de soluções, os seus clientes e o seu potencial para o sucesso. Isto faz diferença?
As empresas de telecomunicações com foco restrito podem começar a imaginar para onde foram os seus clientes. A empresa de comunicações pode lutar para ser relevante para aqueles com uma necessidade específica. Os profissionais no espaço das tecnologias de informação podem cotar o seu preço entre os seus pares no seu grupo, o que seria considerado caro em relação ao mercado total. Porém, se o cliente-alvo está no ambiente das tecnologias de informação, então isso poderia quadruplicar as suas margens. Resultado, isto faz mesmo a diferença (Fonte: “Marketing Genius”, Peter Fisk, 2006).
Perceber a complexidade, exige inteligência. Problemas complexos, exigem soluções também complexas. Há muita relatividade e incerteza no mundo de hoje. Não só a maneira antiga não funciona, mas também a complexidade proporciona muitas oportunidades quando se está no ambiente certo. Não se pode pensar “na minha época, as coisas eram mais simples”, pois com isto está a perder-se o foco: não se podem aplicar modelos simplistas e convencionais para desafios complexos. Os profissionais de marketing precisam de uma lógica mais profunda e maior criatividade para ser bem sucedidos no meio da complexidade de hoje.
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