Não há um modo definitivo de percebermos em que fase nos encontramos. Claro que toda a gente tem palpites e intuições a esse respeito, mas existem consideráveis zonas cinzentas entre as várias fases - entre Inovadores e Adoptantes Iniciais, por exemplo, ou entre Introdução e Crescimento.
Os diferentes sectores possuem características muito diversas. Os produtos que resultam de investimentos intensivos em pesquisa e desenvolvimento - como, por exemplo, na indústria farmacêutica - podem não dar lucro antes que o mercado entre na maturidade. Mas outros produtos podem ser lucrativos com muita rapidez.
O comportamento dos consumidores desafia muitas vezes as previsões. Inúmeras modas e vogas ilustram o facto de as pessoas adoptarem e rejeitarem produtos de maneiras altamente inesperadas. Por exemplo, um produto pode ser adoptado por um grupo de consumidores a que não tínhamos intenção de nos dirigirmos. Por outro lado, o interesse do consumidor por um produto pode despertar subitamente durante o período de previsível declínio.
Estes factores tornam difícil usar a teoria do ciclo de vida do produto ou as fases da adopção das inovações como uma ferramenta do planeamento estratégico,embora nos possa dar uma perspectiva do histórico. Por isso, é importante pensar nos tipos de desafio estratégico que uma marca pode enfrentar. Analisarei estes aspectos em próximos artigos.
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