- Nomes descritivos
São os nomes mais simples, os que dizem aquilo que a marca faz. Exemplos clássicos incluem Rentacar , Post-It, Pizza Express, Matchbox Cars e outros. Os nomes descritivos não são ideais para marcas que tencionam atravessar as fronteiras nacionais. Nomes como Head ano Shoulders podem ter sentido para consumidores que falam inglês (que podem reconhecer nesse nome um champô anti-caspa), mas podem não dizer nada para quem não conhece a língua.
- Nomes associativos
O nome de uma marca pode sugerir um posicionamento. Por vezes isso é feito simplesmente, através do uso de uma palavra associada. Por exemplo, Confort é um excelente nome para amaciadores de roupa, Neutrogena possui um tom semiclínico, Silkience ajuda a posicionar o champô como a chave para um cabelo sedoso. No entanto, tal como os nomes descritivos, estes nomes também são difíceis de traduzir.
- Nomes por apropriação
Os nomes das marcas podem ser extraídos de qualquer coisa. Do grego, por exemplo, Eidos significa forma, Xerox é baseado na palavra "seco", Omega é a última letra do alfabeto grego, e toda a gente sabe que Nike era a deusa grega da velocidade. No entanto, nada disto significa muito para os consumidores (poucosa devem reconhecer a palavra grega para "forma") e o lançamento de uma marca deve dar sentido a palavras como estas. Outros nomes por apropriação fazem mais sentido: a água mineral Vittel obteve o nome da sua cidade de origem em França (e o nome também sugere vitalidade), a água do Luso em Portugal apropriou-se do nome do seu local de origem, Schweppes é um nome que sugere efervescência, embora não signifique nada.
- Nomes inventados
Constituem a maioria. Poderia citar muitos. O desafio para lançar uma marca com um nome inventado é maior do que escolher o nome. Os nomes são criados de raíz, sem significado, embora possuam, por vezes, sons quase sugestivos, mas a comunicação da marca tem de trabalhar com muito afinco para lhes dar sentido.
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