As aquisições têm sido fundamentais para esse crescimento ao longo das duas últimas décadas. Reunindo mais de 50 marcas famosas, como as Trebor, Basset, Halls, Trident, 7Up, Snapple, Orangina, Canada Dry e muitas outras. Uma das mais recentes foi a Adams, com o seu grande portfólio de marcas norte-americanas e as suas redes de distribuição, o que fez da Cadbury Schweppes a líder no mundo dos chocolates e a terceira maior empresa de refrigerantes.
Em 1997, o CEO John Sutherland introduziu a gestão em busca de valor, para concentrar toda a organização na concretização de “maior retorno aos accionistas”. Além da abordagem mais rigorosa na análise do seu portfólio, com a concentração nos mercados e nas marcas responsáveis por um melhor fluxo de caixa, o programa também exigia um significativo processo de reeducação para que todos os envolvidos no negócio entendessem os agentes motivadores do sucesso.
Em 2003, um novo conjunto de objectivos e medições de desempenho foi acrescentado, com base no reconhecimento de que uma aquisição é apenas um degrau na escala do sucesso e que o verdadeiro desafio estava em fazer crescer, com mais lucro e sustentabilidade, esse portfólio de marcas já consolidado. Essa atitude também reconheceu a importância das pessoas e capacidades, não apenas no sentido de continuarem com o que já faziam, como também na necessidade de aumentar as capacidades estratégicas e inovadoras.
A Cadbury Schweppes define com muita clareza a sua estrutura de intenções estratégicas e a maneira como realiza os negócios. A sua proposta central é “trabalhar em grupo para gerar marcas que as pessoas irão adorar”, enquanto o seu objectivo é “concretizar maiores retornos aos accionistas, com consistência”. Mesmo sendo bem definido, e objectivo reconhece que não se pode concretizar isoladamente, pois o negócio tem as suas obrigações para com os consumidores e clientes, empregados e sociedade em geral, comunidades e meio ambiente. As declarações de missão tentam capturar a herança e o futuro da empresa (Fonte: “Marketing Genius”, Peter Fisk, 2006).
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