A Sky foi pioneira na mudança dos nossos hábitos de assistir à TV e o nosso comportamento social também. Com mais de 17 milhões de espectadores em 7 milhões de lares no Reino Unido, a Sky oferece uma escolha sem precedentes de filmes, notícias, entretenimento e desportos. Não apenas isto, mas a Sky também foi inteligente em contratar o conteúdo que tem mais procura – nada menos do que o Premiership de futebol – a fim de atrair espectadores de todas as camadas e cobrar um preço “premium” por isso.
A Sky vê os principais benefícios da tecnologia digital com uma capacidade de providenciar melhores escolhas e mais flexibilidade. James Murdoch, o jovem CEO da Sky, alega que “os clientes exigem mais e mais na forma como consomem media, na forma como consomem entretenimento em casa com a família”. A Sky vê que essa tendência continua a crescer, com mais conectividade entre os aparelhos e dois ou três descodificadores em muitos lares.
A Sky+ é uma das inovações mais bem sucedidas, mesmo que a possibilidade de não assistir aos anúncios prejudique a fonte de rendimento mais tradicional da empresa. A publicidade representa importantes 8% do total das receitas, e por isso vê o desafio como “pensar em formas diferentes e inovadoras de continuar a levar marcas para os consumidores de maneira mais envolvida”. Para resolver esse dilema, é necessário mais experimentação em formas interactivas de publicidade, tornando-as mais contextuais aos programas e mais valiosas para os clientes.
Agora que alcança 30% dos lares, o foco passou de ganhar terreno para a entrega lucrativa. O Sky+ permite escolha pessoal e gravação de uma forma que a Tivo não conseguiu, ao mesmo tempo que o licenciamento dos seus próprios canais – como o Sky News e o Sky Sports – para redes a cabo e digitais teve o seu alcance ampliado. James Murdoch tem agora o desafio de sustentar o crescimento incansável exigido por seu pai (Fonte: “Marketing Genius”, Peter Fisk, 2006).
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