Se vai lançar um novo produto no mercado global, com início num determinado mercado externo, deve começar por testá-lo. A maior lição que se obtém com a introdução de um novo produto é que, qualquer que seja a inter-acção do produto com o elemento humano, mecânico ou químico, existe o potencial para uma surpresa inesperada de incompatibilidade.
Porque virtualmente todos os produtos caem nesta descrição, é importante testar os novos produtos nas condições do mercado real, antes de proceder à sua introdução em grande escala. Um teste não envolve necessariamente um esforço de um teste de marketing em larga escala. Pode concretizar-se através da simples observação do uso efectivo do produto no “target” do mercado.
Existem empresas de estudos de mercado que fazem testes de produto, podendo estes atingir várias dimensões, consoante o orçamento disponível. Essas empresas têm conhecimento das cidades em que os testes se podem realizar para exemplificar as condições do mercado real. Não são necessariamente as capitais dos países, mas cidades, ou mesmo localidades mais pequenas, em que se considera que as condições são próximas do mercado real em relação a determinado produto.
Referi atrás que um teste não envolve necessariamente um teste de mercado em larga escala. Ora isto é verdade. Existem empresas que realizam testes dos seus produtos através de simples observação durante um determinado período de tempo sobre o comportamento dos consumidores perante o novo produto. Verificam se há repetição de compra e só depois dessa observação procedem ao lançamento do produto no mercado real. As formas que revestem essa observação são várias, mas já estamos habituados a ver empregados/as nos super e hiper-mercados a oferecer produtos para provar ou levar e recolher (no caso de prova) as impressões dos consumidores. Comparam mais tarde com a efectiva compra e sua repetição.
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