Segundo Peter Drucker, existem seis fontes básicas de inovação:
- A surpresa com o fracasso inesperado ou a euforia do sucesso.
- As inconsistências vistas quando as coisas não acrescentam nada, de acordo com a sabedoria consagrada.
- O desespero perante um negócio, em que verificamos a necessidade urgente de encontrar um caminho melhor.
- O desfasamento da indústria ou de processos, que esperam por mudanças.
- Alterações no estilo de vida ou mudanças demográficas, como o relativamente recente aparecimento de aposentados ricos, ou o surgimento de classes médias em economias emergentes.
- As descobertas, em que novos conhecimentos ou capacitações trazem novas oportunidades.
O domínio de uma ou mais destas fontes, geralmente auxilia uma empresa a desafiar o pensamento tradicional e a explorar novas abordagens. Neste ponto, o truque consiste em transformar as melhores oportunidades numa realidade comercial, com rapidez e eficiência. Nomeadamente, a inovação tem muito a ver com o mercado: por exemplo, inovar a aplicação, bem como o produto.
As empresas que dão forma ao mercado inovam nos seus nichos de modo mais fundamental – inovam nas necessidades dos clientes, na estrutura dos participantes, nos canais que os unem, nas regras sob as quais trabalham. Sem dúvida a inovação do negócio e do produto raramente terá o impacto retumbante desejado se essas empresas não adoptarem também a inovação de marketing.
E não podemos esquecer-nos que é essencial que o marketing seja inovador: designadamente no design e construção de marcas e proposições, no uso dos canais e da media, nos serviços, na definição do preço e nas promoções.
Repare que as fontes de novas ideias indicadas por Peter Druck tanto são válidas para grandes empresas como para PME. Salienta-se também que nem sempre as grandes ideias são adoptadas de imediato pela maioria dos consumidores que, mais tarde, as irão adoptar. Serão necessários muitos meses antes desses consumidores se darem conta, se convencerem e adoptarem a provocação. Só então eles se juntarão aos consumidores mais apressados. Se as empresas não conseguem deixar o nicho inicial e ir para o mercado “mainstream”, elas raramente terão sucesso em garantir a massa crítica e os volumes que, com frequência, são necessários à amortização dos investimentos iniciais no desenvolvimento do produto e na entrada no mercado.
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