Na continuação do artigo anterior, o pequeno artigo de um caderno do Jornal Expresso (que é uma entrevista a um administrador de uma empresa de selecção de pessoal), refere que “Uma das características das pessoas criativas é a sua capacidade de, em articulação com a hierarquia, sugerir e executar processos e métodos de trabalho que são geradores de mais valias por serem fonte de eficácia e eficiência na utilização de recursos”. Também se refere que para contratar pessoal “o que se pergunta é o que o candidato já fez e que resultados obteve. Assim se avalia a sua capacidade de execução”.
Isto é muito importante, mas há mais. Uma pessoa criativa é aquela que ao observar o que todos vêem, consegue pensar no que ninguém pensou antes. Todos tentam agregar valor além do produto ou serviço, mas nem todos conseguem enriquecer a proposta de valor, ampliar a experiência da marca e aumentar os benefícios para o cliente.
Então, qual é o papel do criativo actualmente? É combinar disciplina e criatividade para libertar a inovação onde ela é mais importante. Criar diferença e envolver pessoas num mundo onde parece que as melhores ideias já foram todas utilizadas. Ideias para novas soluções, ideias para explorar melhor os mercados existentes, ideias para fazer isto mais eficazmente, ideias para atrair o cliente (isto é essencial). As grandes ideias definem e sustentam uma grande marca, mas elas precisam de renovação constante para permanecer relevantes e atractivas. Ideias são a fonte de criação de valor. Ideias são a base da novidade. Finalmente, ideias tornam o marketing importante e fazem dele a parte mais “divertida” da empresa para se trabalhar.
O pensamento criativo está sempre aberto à possibilidades, tentando resolver problemas por hipóteses, dar saltos mentais e depois ver o que se comprova verdadeiro ou não. Ter curiosidade constante e confiança para perguntar “E se?” em vez de procurar a segurança do que está próximo ou é conhecido.
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