Um caso: No final dos anos 1980, a Chrysler estava a meio de um longo período de estagnação. A marca tinha perdido o seu prestígio junto dos consumidores e a empresa tinha falhando na tarefa de produzir modelos inovadores. Em resultado disto, o futuro da Chrysler parecia incerto e os gestores sofriam pressões para eliminar custos. Aquilo de que a empresa precisava desesperadamente, diziam os observadores externos, era de um carro de gama média que se vendesse muito, ou seja, uma “vaca leiteira”. No entanto, o CEO da empresa, Bob Lutz, escolheu uma direcção muito diferente. Apoiou o desenvolvimento de um automóvel desportivo, de nicho, cujos parentes mais próximos eram o Porsche 911 e o Mustang Cobra. E assim a Chrysler inaugurou um novo capítulo da sua história quando o novo Ddge Viper foi mostrado pela primeira vez, em 1989. Este viria a ser o carro simbólico da marca, forçando os consumidores a reavaliarem a marca. Seria um regresso aos carros desportivos vistosos de outros tempos, potente, barulhento e muito rápido. Mesmo que o Viper seja um pouco demais para o chefe de família norte-americano, era possível que outros modelos da Chysler beneficiassem do reflexo da sua glória. Funcionou, e a reviravolta começou nos quatro anos seguintes, em que a Chysler declarou lucros recorde. Este caso é exemplo de como o desenvolvimento de produto pode possibilitar a revisão da estratégia de marca.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
A estratégia de marca e o desenvolvimento do produto
Um caso: No final dos anos 1980, a Chrysler estava a meio de um longo período de estagnação. A marca tinha perdido o seu prestígio junto dos consumidores e a empresa tinha falhando na tarefa de produzir modelos inovadores. Em resultado disto, o futuro da Chrysler parecia incerto e os gestores sofriam pressões para eliminar custos. Aquilo de que a empresa precisava desesperadamente, diziam os observadores externos, era de um carro de gama média que se vendesse muito, ou seja, uma “vaca leiteira”. No entanto, o CEO da empresa, Bob Lutz, escolheu uma direcção muito diferente. Apoiou o desenvolvimento de um automóvel desportivo, de nicho, cujos parentes mais próximos eram o Porsche 911 e o Mustang Cobra. E assim a Chrysler inaugurou um novo capítulo da sua história quando o novo Ddge Viper foi mostrado pela primeira vez, em 1989. Este viria a ser o carro simbólico da marca, forçando os consumidores a reavaliarem a marca. Seria um regresso aos carros desportivos vistosos de outros tempos, potente, barulhento e muito rápido. Mesmo que o Viper seja um pouco demais para o chefe de família norte-americano, era possível que outros modelos da Chysler beneficiassem do reflexo da sua glória. Funcionou, e a reviravolta começou nos quatro anos seguintes, em que a Chysler declarou lucros recorde. Este caso é exemplo de como o desenvolvimento de produto pode possibilitar a revisão da estratégia de marca.
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