Muitas marcas contemporâneas possuem uma verdadeira longevidade. Andam por cá há muito tempo, mas continuam actualizadas e relevantes. Por exemplo, os famosos logotipos da Kellogg’s e da Ford datam ambos de 1906 e a famosa estrelas de três pontas da Mercedes Benz apareceu pela primeira vez em 1926, enquanto as curvas da Coca-Cola datam de 1887. O nome da marca Kodak foi inventado em 1888 por George Eastman (que gostava da letra K), etc.
Mas a maior parte das categorias de empresas está repleta de cadáveres calcinados de marcas que brilharam intensamente, mas com brevidade. Poderíamos mencionar muitos exemplos. Para além dos acontecimento internacionais e de rupturas massivas dos mercados, há uma razão de peso para o fracasso de uma marca: são os consumidores. Estes são uma gente volúvel. Podem tornar-se entediados e irrequietos, são facilmente tentados por coisas novas a brilhar, os seus gostos evoluem, as suas necessidades mudam e, finalmente, envelhecem e morrem. Não admira que seja tão difícil sustentar uma marca a longo prazo.
Além da natureza caprichosa dos consumidores, as marcas que operam em mercados amadurecidos enfrentam normalmente uma concorrência intensa. As oportunidades de crescimento passam normalmente por roubar clientes à concorrência e, em resultado, pode haver uma pressão sobre os preços. Tendo em conta estes factores, manter a quota de mercado e o preço podem exigir muitas vezes toda a atenção da equipa de marketing. Existe uma frase muito antiga: “É preciso correr a toda a velocidade só para se ficar no mesmo lugar”. Trata-se tão só da “manutenção” da marca.
Mas para manter a sua marca deve questionar a estratégia, deve estar sempre alerta. Lembre-se que “a falta de dinheiro pode não ser um obstáculo, mas a falta de ideias é que é um obstáculo”. Não esqueça que “um dos aspectos essenciais da criatividade é não ter medo de falhar”. “Desafiar não é um conjunto de acções mas sim uma maneira de pensar”. “O grande nem sempre come o pequeno, mas o veloz come sempre o mais lento”. Estas são frases célebres de “gurus” do marketing. Continuarei este tema em próximo artigo.
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