Manter uma marca a longo prazo exige por vezes a decisão de parar certas actividades, em vez de as tornar mais eficientes. Isto inclui tudo, desde os media aos negócios de distribuição, até aos portfólios de produtos. Como afirmou Peter Drucker, um analista do mundo empresarial: “Nada é menos produtivo do que tornar mais eficiente aquilo que pura e simplesmente não deveria ser feito”.
Para enfrentar esta questão, Drucker propõe um programa sistemático e determinado de abandono. A empresa deve questionar-se: “Se não estivéssemos já a fazer isto, será que deveríamos começar a fazê-lo?” Se a resposta for não, então a reacção da empresa não deve ser apenas de encomendar outro estudo, mas antes empenhar-se em agir. Este método, segundo Drucker, deve ser posto em prática pelo menos de três em três anos. Hoje em dia, há já várias empresas que organizam encontros regulares para colocar estas questões (a esses encontros chamam “retiros de abandono”). Segundo “The Business of Brands” (Jon Miller & David Muir, 2004), Drucker começou a pensar no “abandono” quando trabalhava na General Electric. Quando Jack Welch (CEO) lhe perguntou qual a “coisa” importante a fazer para melhorar a empresa, Drucker disse: “Se o produto não for o nº1 ou nº 2 do mercado, mate-o”. Welch, que também alinhava em rupturas, concordou com o conselho e enveredou por focar os seus esforços nas verdadeiras oportunidades.
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